FAQ - Reanimação Cardiopulmonar

Sigla para reanimação cardiopulmonar, conjunto de procedimentos aplicados em vítimas de parada cardiorrespiratória que visam promover a circulação sanguínea. Para espectadores sem treinamento, consiste em compressões torácicas sem ventilações.

Caso a vítka esteja consciente e não respnda à estímulos, observe se há elevação do tórax (movimentos respiratórios). Caso a vítima não apresente, acione o serviço médico de emergência e inicie, imediatamente, as manobras de reanimação cardiopulmonar. É importante ressaltar que a checagem de pulso central não é um procedimento indicado.

As compressões torácicas devem ser realizadas até a chegada da equipe de emergência ou o prestador do primeiro cuidado atignir a exaustão. 

Na RCP realizada por pessoas sem treinamento, recomenda-se a RCP somente compressões, onde o prestador do primeiro cuidado deverá comprimir o tórax numa frequência de 100 a 120 vezes por minuto.

Sim! A profundidade das compressões torácicas em bebês são de 4 centímetros, entre 4 a 5 centímetros na criança e entre 5 a 6 centíemtros no adulto. A frequência, no entanto, mantém-se entre 100 a 120 vezes por minuto.

Espectadores (pessoas sem treinamento adicional) são incentivadas a executar a RCP somente compressões, sem o fornecimento de ventilações.

Sim! Caso você tenha treinamento adicional e se sinta seguro, você pode fornecer ventilações boca a boca, em especial, em pacientes vítimas de afogamento e crianças, uma vez que a origem da parada cardiorrespiratória é a diminuição da oxigenação tecidual (hipóxia). Leia mais sobre o assunto aqui.

Caso você tenha treinamento adicional e queira fornecer ventilações boca a boca, a relação compressão x ventilação deve ser de 30:2, ou seja, a cada 30 compressões, um segundo prestador de primeiros socorros abre a via aérea da vítima e fornece duas ventilações, cada uma com duração de 1 segundo. Se tiver disponível, use uma barreira de proteção, como máscara de bolso (pocket mask) ou uma máscara de RCP descartável.

É fortemente recomendado que a cada dois minutos o compressor (quem está efetuando as compressões) alterne o procedimento com outra pessoa, evitando a fadiga e queda na qualidade da RCP.

Um aparelho portátil e semi automático, de fácil uso, que realiza uma leitura da atividade elétrica do coração da vítima e, quando indicado, carrega um choque terapêutico para ser disparado em seu tórax, permitindo que o coração tenha condições de gerar impulsos elétricos ordenados. Saiba mais sobre o dispositivo aqui.

Distúrbios na geração de impulsos elétricos no coração, os quais permitem a desfibrilação externa automática, terapia capaz de reverter tais quadros. São conhecidos como FV - Fibrilação Ventricular e TVSP - Taquicardia Ventricular Sem Pulso.

Não. Uma vez fixadas no tórax da vítima, as pás (eletrodos) só devem ser retiradas com indicação médica, uma vez que a vítima pode apresentar novos distúrbios na geração de impulsos elétricos.

A RCP somente deve ser interrompida nos casos em que houver ordem médica, exasutão física do prestador do primeiro cuidado ou recuperação do nível da consciência.

Quando houver sinais de morte evidente, como decapitação, seccionamento de tronco, rigidez cadavérica ou carbonização.