As principais dúvidas sobre controle de hemorragias reunidas em um só lugar!
É um dispositivo usado para controlar hemorragias exansguinantes em braços e pernas. Em geral, é dotado de uma fita que envolve o membro lesionado e uma barra de torsão que a aperta, impedindo fluxo de sangue em direção à lesão.
O torniquete de extremidades deve ser a primeira opção para os casos de amputação traumática ou uma alternativa para os casos em que o preenchimento de feridas não foi suficiente para controlar o sangramento.
Sim! O uso dos torniquetes de extremidades foi consolidado durante as gerras do Iraque e do Afeganistão, e se popularizam no meio civil anos mais tarde com a campanha americana Stop the Bleed. Quando corretamente aplicado, sua margem de segurança sem provocar lesões adicionais se dá por 2 horas.
O tornquete de extremidades convencional tem custo aproximado de R$ 250,00, a depender do fabricante/modelo, impostos aplicados etc.
O torniquete não é de uso exclusivo de profisisonais da saúde, podendo, portanto, ser usado por qualquer pessoa, desde que minimamente treinada.
Sim! Não há contra indicação de uso por cima da roupa. Em caso de vítimas com jaquetas e roupas mais grossas, pode ser necessário retirar a peça de roupa para correta aplicação.
Sim! Sentir dor ao receber a aplicação de um torniquete de extremidades é absolutamente normal e não indica mau uso.
O principal indcador de correta instalação de um torniquete de extremidades é a ausência de pulso distal no membro em que o dispositivo foi fixadoo. Se, após a aplicação, o pulso distal ainda for presente, verique se existem folgas. Um segundo torniquete pode ser aplicado se necessário.
Não! O torniquete não deve ser afrouxado ou mesmor retirado da vítima, ainda que o tempo de uso seja superior à 2 horas. Somente profisisonais da saúde devidamente treinados podem reavaliar e decidir pelo reposicionamento ou conversão do torniquete para um outro curativo.
O torniquete tem segurança de aplicação por até duas horas. Após esse período, lesões isquêmicas podem se desenvolver. Ainda assim, não deve ser retirado ou afrouxado.
Saber o horário em que o torniquete foi aplicado e, portanto, saber há quanto tempo a vítima está com o dispositivo fixado ajudará a equipe médcia no manejo das possíveis complicações do uso.
Apesar de não haver contraindicação de uso em crianças, é provável que, dada à sua anatomia, um curativo compressivo ou o preenchimento de ferida sejam suficientes para controlar a hemorragia.
O torniquete comercial foi desenvolvido para evitar complicações decorrentes de sua aplicação e conter a hemorragia com eficácia. Diversos estudos mostram que, quando improvisado, os riscos de lesões aumentam, e a eficácia no controle do sangramento diminui. Portanto, não há indicação formal para uso de torniquetes improvisados.
Apesar do sucesso recente em ambiente civil, o tornquete de extremidades tem indicações claras: amputações trumáticas ou ferimento cujo preenchimento não foi suficiente para controlar a perda sanguínea. É importante entender qual o seu objetivo ao montar um kit de primeiros socorros para então decidir a real necessidade de adquirir um dispositivo do tipo. O torniquete pode ser especialmente indicado para profisisonais de segurança, onde o risco envolvido em sua ocupação impossibilita investir tempo em curativos mais demorados de serem realizados. Você pode obter mais orientações aqui.
Em atualização.
São substâncias usadas em lesões sangrantes para promover e/ou auxiliar a coagulação, reduzindo o tempo necessário de compressão manual para interromper a perda sanguínea. Você pode ler mais sobre o assunto aqui.
São tiras de pano usadas para fazer curativos compressivos em lesões sangrantes. Alguns modelos podem vir com gazes (hemostáticas ou não) dobradas em "Z" em seu interior. São exemplos a Bandagem Israelense ou Bandagem Modular OLAES.
Sim! O preenchimento de feridas consiste em introduzir gaze em uma cavidade sangrante para auxiliar no processo de coagulação sanguínea. Este pode ser realizado com gaze comum, o que demandará maior tempo de compressão manual, ou gom gaze hemostática que, além de potencializar e/ou promover a coagualação, reduzirá o tempo de compressão manual. O preenchiemnto deve ser finalizado com um curativo compressivo, que pode ser realizado com uma bandagem de emergência ou atadura simples.
Sim! Apesar do risco de contaminação ser maior para os casos de acidentes com agulhas contaminadas, o prestador do primeiro cuidado deverá usar luvas de procedimento ou, na impossibilidade, sacos plásticos para evitar contato com sangue ou fluídos com sangue.
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